SUCESSÃO FAMILIAR NO CAMPO
Renato Joner, 62 anos, de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia, começou o processo de sucessão do seu empreendimento há 10 anos.
Os dois filhos mais velhos, André (36 anos) e Renata (34), fazem parte do plano de sucessão, com cotas na empresa da família, mas possuem caminhos próprios.
Ele retirou suas cotas e, com isso, mantém seu próprio negócio, vizinhando a propriedade do pai, de quem tem todo o apoio, e já está na terceira safra com sucesso.
Renata segue uma bem-sucedida carreira de advogada em Brasília.
“Depois de 10 anos, dei oportunidade para que os mais velhos escolhessem seu caminho, se quisessem fazer carreira solo. Tínhamos o que eu chamaria de ‘conflito bom’, cada um querendo fazer melhor. Não dá para frear os talentos”, lembra Renato.
Essas mudanças abriram espaço para a filha caçula, Joana (28), com quem o pai toca o negócio hoje.
Ela é formada em Agronomia e pós-graduada em agronegócio.
“A gente veio construindo esse processo por anos. Tenho afinidade com a atividade desde pequena e vim acumulando conhecimento para chegar onde cheguei”, conta Joana.
Gerações trabalhando juntas é oportunidade de aprendizado.
O pai cuida da parte financeira e comercial, Joana, da operação na lavoura e do administrativo. “Tenho o apoio do meu pai. Ele tem vontade de ensinar, e isso me deixa muito confortável”, declara Joana.
A família Joner não sentiu necessidade de uma consultoria para promover a sucessão no negócio.
Sempre buscaram informação sobre o tema e aplicaram o que cabia às suas necessidades.
“Temos que ter cuidado e responsabilidade para que os filhos sigam suas vocações e interesses. Cada família tem sua realidade, e o processo sucessório deve ser adequado a cada situação”, conclui Renato.
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